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9 de setembro de 2013

Home is where our heart is.

Acabei de chegar de Itajubá, MG. Bom, minha família inteira mora lá e acho que no fundo, no fundo, o sonho dos meus pais é voltar a morar lá um dia, também. Como o feriado do dia 7 de setembro caiu num sábado, aproveitamos que meu pai não trabalhou para visitarmos a cidade e matarmos a saudade de todo mundo.
Mas olha, eu não tenho paciência para ficar por muitos dias por lá... Tudo é muito entediante, sabe? Cidade pequena, onde todo mundo conhece todo mundo, pouquíssimas opções de lazer. Eu sou uma pessoa muito agitada, não gosto de passar muito tempo em casa, sozinha, e lá, ficar em casa é algo que consequentemente acontece. As saídas de resumem a visitar o comércio local (coisa que não tem graça nenhuma quando não se há dinheiro), tomar um sorvete na praça ou, a noite, ir ao mesmo barzinho que frequento desde os cinco anos de idade. Itajubá não possui sequer um shopping e o único cinema é completamente defasado, com filmes em cartaz que já deveriam estar nas locadoras.
Então, o que me faz gostar tanto de lá, mesmo diante de todas essas implicações?
Sendo bem sincera, não sei. Que eu sou apaixonada pelo estado de Minas Gerais, mesmo não conhecendo todas as cidades de lá, isso todo mundo sabe. O não encontro na minha cidade ou em qualquer outra de todo o estado de São Paulo, o que eu encontro por lá: pessoas bem humoradas, solícitas, simpáticas, sempre de bem com a vida. Acho que se dá ao fato de que eu passei boa parte da minha infância lá, também, fazendo com que eu tenha lembranças muito boas também. Itajubá é meio que a minha segunda casa. Minha família está lá, a história da minha família está lá, é uma espécie de origem. Eu nunca morei naquela cidade, nem nunca passei mais de 15 dias seguidos lá, mas de certa forma, existe um pouco daquele lugar em mim. O sangue que corre nas minhas veias é mestiço: parte paulista, parte mineira.
Dizem que lar, é onde nosso coração se encontra. Parte do meu coração está em Itajubá, o que faz da cidade a minha casa, ou uma das minhas inúmeras casas espalhadas por aí.
Voltar, ainda que aliviante, dá uma sensação de nostalgia, de estar deixando uma pequena parte de mim para trás. Seja essa parte uma história, um momento, uma recordação. Sempre que volto, volto, de certa forma, incompleta.
Dizem que nossas raízes nos faz quem somos. É, minha querida Itajubá, acho que você é parte responsável por quem eu sou hoje. Apenas uma palavra por isso: obrigada.







Beijos e até o próximo post! ;*

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